domingo, 23 de outubro de 2011

***TEMPOS  MAUS***



(Amós. 5:13) - Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau.
A prudência é uma virtude que nos faz ver o perigo e afastar-nos dele.
Os tolos vêem o que o inimigo lhes está preparando, mas não se desviam (Provérbio 14.16).
Há um período para guardar silêncio, e são poucos os que o fazem.
Fechar a boca no tempo mau é a recomendação dos Céus.
Diante de um ataque do adversário, devemos apenas falar o que nos foi concedido pelo Espírito do Senhor, por meio das Escrituras.
Se há algo que precisamos buscar de Deus é a prudência.
Com ela, conseguimos perceber os perigos e evitá-los (Provérbio 27.12).
São muitas as ciladas que o adversário  arma diante de nós, pois, para ele, o que interessa é a nossa destruição.
Ele se ressente da nossa posição em Cristo, de termos  sido feitos filhos de Deus e sermos herdeiros Seus e co-herdeiros com Cristo.
O diabo sabe o que nos está preparado e o que seremos por toda a eternidade.
As pessoas que não têm juízo acham que somos exagerados e não precisamos ter o cuidado que temos.
Elas chegam a ver algumas armadilhas colocadas pelo adversário, mas não fazem nada.
O resultado: vivem caindo e se machucando.
Ver o que está posto contra nós e não se desviar é tolice.
Quem não guarda silêncio no tempo mau sofre muitas dores.
Diz a Palavra que há tempo para tudo; tanto para ficar em silêncio quanto para falar (Eclesiastes 3.1-8).
Quem disser algo fora do tempo terá problemas, e quem não falar algo na época certa deixará de ser abençoado.
Em qualquer situação, o correto é obedecer ao Senhor, que, como nosso Pai, quer o melhor para nós.
Se Ele não nos dá a Palavra, ficar calado é o recomendado.
Se, porém, Ele coloca em nossa boca o que dizer, declará-lo é o mais acertado.
O erro que levou o apóstolo Pedro a negar Cristo foi o fato de ter falado o que não devia para o Senhor.
Ao alertá-lo de que Satanás havia pedido que o cirandasse, Jesus estava revelando a Pedro algo sério (Lucas 22.31,32).
Pelo menos, o discípulo deveria ter agradecido e entrado em oração, mas se julgou forte o suficiente e proferiu aquilo que o Senhor não lhe dera.
Resultado: antes que o galo cantasse, ele negou três vezes que conhecia Jesus (Mateus 26.33-35, 69-75).
Meu irmão, fale somente o que estiver de acordo com o que o Altíssimo diz. Pronunciar alguma coisa sem a direção divina não somente é temerário, mas também tolice.
Nossas palavras precisam estar revestidas da Palavra de Deus para produzirem o resultado que desejamos.
FRATERNALMENTE EM CRISTO
JOSÉ CARLOS MARTINGHI
(SOLRAC†) 

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