sexta-feira, 7 de março de 2014

Setenta vezes sete:


 O perdão tem se tornado raro tem sido “desmarcado” do coração humano. “Este acontecimento atinge também boa parte do povo Evangélico”. Se fizermos uma análise chegaremos a esta conclusão, pioramos a cada momento, a distância deste procedimento fica cada vez maior, a falta do carinho e compreensão. 
Quando Pedro pergunta: “até quantas vezes devo perdoar meu irmão?” Jesus de forma amorosa e extensiva, como olhando para até o final da vida de Pedro diz: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18-21). Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.
Também Lucas em seu Evangelho faz citação sobre “sete vezes”, Lucas coloca a fé para uma melhor elucidação sobre o perdão e entendemos suas palavras que traduzimos de forma bem saudável nos toca sem limites (cf. Mateus 18-21). Temos a obrigação de perdoar, pois o arrependido, assim como Deus, perdoa (15: 1-32; Mt 6: 14,15).
A parábola do credor sem compaixão ensina o motivo pelo qual se deve perdoar sem limites. Nosso Pai celeste nos perdoou em vários momentos a ponto de nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo sem olhar o passado de cada pessoa. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo que podemos praticar a favor do meu próximo.
Devemos refletir e visualizar a bondade, procurarmos a conduta realmente divina, que precisa ser derramada em nosso viver, mas se não ajudarmos com nossas práticas, impedimos a ação do Espírito Santo. Pratiquemos com urgência o dom do perdão. É necessário que o perdão esteja em primeiro lugar em nossas vidas. Assim, estaremos sendo obedientes ao Pai Glorioso através do Filho.
Pratiquemos o perdão.

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